Mercedes-Benz

 

Seus automóveis são o sonho de consumo da maioria dos mortais que habitam este planeta, um forte simbolismo representado pela grade do radiador com sua grande estrela prateada no centro. Um automóvel MERCEDES-BENZ é destinado a quem tem paixão por automóveis e por todos os valores que a marca agrega, como forte personalidade, imagem mundial, requinte, qualidade, tecnologia e vanguarda.
A história
Para contar a gloriosa história da marca MERCEDES-BENZ é preciso primeiro entender quem foram os homens responsáveis pelo seu surgimento.
KARL BENZ – Nascido em 1844, é considerado o criador do primeiro veículo movido a combustão interna na cidade de Mannhein na Alemanha em 1886, onde matinha uma pequena oficina. O veículo era um triciclo com tração nas rodas traseiras, monocilíndrico e com 984cc. Desenvolvia uma velocidade máxima de 16km/h. O veículo incorporava à época muitas soluções ainda utilizadas nos veículos modernos, como refrigeração à água, ignição elétrica e diferencial. O primeiro automóvel de quatro rodas de Benz, o Victoria de 1892, foi também a base para a criação do primeiro ônibus e perua, construídos em 1895. O primeiro automóvel com produção em série foi o Benz Velo. Em 1898 foram usados pneus de borracha no Benz Comfortable e em 1899 no primeiro carro de corrida. A Benz & Cia., não só se tornou a primeira linha de montagem como também a maior do mundo no início do século XX. Em 1903 surge o Benz Parsifal inspirado nos conceitos de design dos automóveis Mercedes de Daimler.
GOTTLIEB DAIMLER – Nascido em 1834, formou-se engenheiro aos 25 anos na Escola Politécnica de Stuttgart. Associou-se ao Sr. Wilhelm Maybach (grande projetista, criador dos clássicos e legendários automóveis Maybach) e produziram juntos, em 1885, a primeira motocicleta do mundo. Em 1886, alguns meses após o triciclo de Benz, construíram a primeira carruagem movida a um motor refrigerado a ar. Em 1890 fundou a Daimler Motoren-Gesellschaft (conhecida como DMG). Em 1893 por motivos de rivalidades entre os sócios Daimler e Maybach saem da empresa. De volta a empresa em 1895, produziram o Phoenix em 1897, primeiro automóvel com motor frontal. Dois anos depois veio o primeiro motor 4 cilindros de 28hp.
O pioneirismo desses homens fez com que colecionassem outras conquistas como a construção do primeiro ônibus, do primeiro caminhão com motor a gasolina e do primeiro caminhão a Diesel do mundo.
Em 23 de junho de 1902 o nome MERCEDES é registrado como marca e em 26 de setembro estava protegido legalmente. Surgiu de uma referência à Mercedes Jellinek, filha de Emil Jellinek, um comerciante austríaco apaixonado por carros e cliente fiel de Gottlieb Daimler. O nome Mercedes identificava os carros encomendados por Jellinek, um entusiasta do automobilismo e consagrou-se a partir das vitórias obtidas nas pistas. Com a fusão das empresas Daimler-Motoren-Gesellschaft e Benz & Cia., em 1926 uniram-se também as duas marcas: a estrela de três pontas, que identificava os produtos Mercedes fabricados por Daimler, e a coroa de louros, que caracterizava os de Benz. Surgia assim a MERCEDES-BENZ. As duas primeiras criações de Daimler-Benz foram os modelos Stuttgart 8/38PS, e o Mannheim 12/55PS. Em 1927 surge o primeiro Mercedes-Benz modelo S, de Sportlich (esportivo), sigla adotada até hoje na Classe S, seguido pelo SS (Super Sport) e SSK (Super Sport Kurz, desenvolvido por Ferdinand Porsche) introduzidos em 1928. Foram estes modelos que estabeleceram a reputação luxuosa dos carros MERCEDES-BENZ. Certamente os modelos mais admirados e desejados dessa época foram os modelos 380, 500K e 540K surgidos respectivamente em 1933, 1934 e 1936.
Em 1943 a produção de automóveis e utilitários para a guerra foi privilegiada em detrimento da produção de carros de passeio. Trabalhadores forçados foram também utilizados em diversas fábricas da Daimler-Benz AG. A fábrica de Sindelfingen foi bombardeada em 18 de julho de 1944. Foram destruídos quase 80% dos prédios e mais de 50% das máquinas existentes. A fábrica foi atingida por aproximadamente 20.000 explosivos e bombas incendiárias. Em 1945 a fábrica foi totalmente reconstruída tendo em vista as novas tendências de design e modernização dos automóveis para os próximos anos. Logo após a II Grande Guerra, em 1946, Daimler-Benz reinicia a fabricação de seus automóveis. O modelo inaugural foi 170, mesmo do ano de 1936 com algumas revisões. A economia alemã estava se recompondo e necessitava de automóveis populares e econômicos. O modelo tinha um desempenho adequado com um motor 4 cilindros em linha. Por volta de 1950 a MERCEDES-BENZ estava produzindo aproximadamente 800 carros por semana. Com a recuperação da economia alemã, novos modelos mais potentes eram desejados pelos consumidores. Assim surgem em 1951 os modelos, 220, 300 e 300S.


Em 1953 é lançado o modelo 180, conhecido no mundo como Mercedes Ponton. Os seus sucessores foram o modelo 190 e o 220S, surgidos em 1956, e o modelo 220SE (que já possuía injeção mecânica de combustível Bosch) em 1958. Os modelos mais cobiçados da década de 50 foram o 300SL coupê, surgido em 1954, roadster (1957) e o 190SL roadster (1955). Com o modelo 300SL cupê a MERCEDES-BENZ retorna às pistas de corridas com vitórias seguidas. Sendo o primeiro automóvel em produção a ser equipado com injeção mecânica de combustível, recém desenvolvida pela Bosch, o carro era muito rápido e resistente. Em 1960 surge uma nova linha de sedans, o rabo-de-peixe, desenvolvido para atender ao gosto do mercado americano. Para substituir os sedans da década de 60 surgiram, em 1973 e foram até 1980, os novos W116 sedans ou 280S, 280SE, 350SE, 450SE e 450SEL. Foram construídos para serem os melhores veículos do mundo em sua categoria e realmente o foram.


Para a década de 80 a linha de sedans de luxo, os modelos S (ainda não se havia criado o conceito de classes na linha MERCEDES-BENZ) foram totalmente remodelados e seguiram majestosos até a década de 90. Mas a grande revolução da década foi realmente o chassi W201 com os modelos 190E, 190D, 190E 2.3, 190E 2.6. Esse chassi foi o primeiro a ser destinado aos jovens empresários europeus que ainda não possuíam condições financeiras para adquirir os modelos mais luxuosos, porém não abriam mão de ter um MERCEDES-BENZ. A partir de 1994, a MERCEDES-BENZ simplificou o posicionamento dos modelos criando as classes. Classe C (substituindo as 190E), Classe E e Classe S foram criadas. A MERCEDES-BENZ foi a primeira das marcas de luxo a lançar um SUV (Sport Utility Vehicle) no final da década de 90, inaugurando uma nova geração Off-Road com a Classe M. Em 1998 a empresa comprou a tradicional montadora americana Chrysler, formando a gigante DaimlerChrysler. Porém a união, provou no decorrer dos anos, ser extremamente prejudicial a marca MERCEDES-BENZ, que começou a ter grandes prejuízos financeiros em virtude da burocrática e envelhecida montadora americana. A união entre as duas montadoras viria a acabar a 14 de maio de 2007 separando assim as duas empresas.


A linha do tempo
1930
● Lançamento do Grosser Mercedes, ou 770K, um automóvel construído em duas versões, limusines ou carros abertos para paradas ou desfiles.
1954
● A MERCEDES-BENZ inicia a utilização do chamado CRASH TEST em sua linha de produção.
● Lançamento do Mercedes-Benz Roadster SL. Para quem o via pela primeira vez, o tempo parou por alguns segundos. Isso acontece até hoje. A cada nova geração, o modelo une o charme e a exclusividade que só um MERCEDES-BENZ pode oferecer.
1955
● Lançamento do lendário super esportivo SLR, equipado com motor de oito cilindros e 2982 cc, capaz de desenvolver até 310 cavalos de potência, com apenas 1117 kg atingia uma velocidade superior a 290 Km/h. As linhas vigorosas da carroçaria, com o capô alongado, eram complementadas pelos tubos de escape de grande dimensão montados lateralmente, as entradas de ar e as jantes de raios, bem como pelo cockpit elegante, com o pára-brisas panorâmico arredondado. Ficou conhecido por “Coupé Uhlenhaut” graças ao seu criador. Foi o engenheiro Rudolf Uhlenhaut na época responsável pelos testes com Veículos de Passageiros e pela Divisão de Desenvolvimento dos carros de competição da MERCEDES-BENZ, que o retirou das pistas de corrida para as estradas.
1957
● Lançamento do Mercedes-Benz 300SL (conhecido como Asas de Gaivota), um roadster de porte grande na versão conversível. Seu motor era inclinado 50 graus para baixar o capô e poder dar uma melhor aerodinâmica. Ele também foi o primeiro veiculo do mundo a receber injeção de combustível ao invés de carburador. Com apenas 1.858 unidades produzidas entre os anos de 1957 e 1963, este conversível é ainda nos dias de hoje um dos modelos mais procurados e valorizados por colecionadores de clássicos de todo o mundo.
1969
● Lançamento do Mercedes-Benz C111, o primeiro MERCEDES-BENZ a ser equipado com o motor rotativo inventado por Felix Wankel. O desenho agressivo com portas “asas-de-gaivota” foi obscurecido pelo motor de três rotores, que permitia a máquina ATINGIR 300 km/h.
1971
● Lançamento do roadster 350SL. Com visual renovado o modelo provou ser o mais longevo da marca com 18 anos de existência. O modelo caracterizou um novo padrão estilístico nos veículos da marca da estrela. A partir do modelo, os grandes faróis verticais que identificavam a marca, deram lugar aos conjuntos retangulares horizontais. Outro ponto que começou a distinguir o carro além da já tradicional esportividade, foi o luxo no acabamento.
1979
● Lançamento do Mercedes-Benz Classe G, um jipe criado a partir de versões de automóveis militares com linhas retas que atestavam sua força e poder. O modelo continua em produção até os dias de hoje.
1985
● Lançamento dos novos modelos W124, representados pela 200E, 230E, 300E, 300D, 300TD entre outros, que conquistaram a decisiva opinião de ser os melhores sedans do mundo entre vários fãs e usuários da marca.
1989
● Lançamento do Mercedes-Benz 500SL, equipado com um motor V8 de 306 cavalos (o mais potente a equipar um MERCEDES-BENZ até a época). Outros destaques, ficavam por conta do sistema sistema de suspensão com amortecedores adaptativos e a capota com acionamento eletro-hidráulico, que podia ser aberta ou fechada em 30 segundos.
1993
● Lançamento do Mercedes-Benz Classe C, uma linha de modelos compactos. Recentemente a linha passou por uma reestilização, sendo a principal mudança os famosos faróis em “oito deitado”. Atualmente ela é oferecida em versão sedan, perua e coupe. A linha utiliza o slogan “C for yourself”.
1996
● Lançamento do Mercedes-Benz SLK, um conversível com uma sigla que dizia muito sobre sua personalidade: Sport Leicht Kurz ou Esportivo Leve Curto. O modelo foi o primeiro, na história recente, a possuir um mecanismo automático para recolher a copa rígida e guardá-la no porta-malas.
1997
● Lançamento do Mercedes-Benz Classe M, primeiro utilitário esportivo de porte médio construído por uma montadora de automóveis de luxo, trazia atributos inconfundíveis ligados a aspectos como dinamismo, conforto, luxo e capacidade 4×4. Esta primeira versão vendeu até 2004 mais de 620 mil unidades.
● Lançamento do Mercedes-Benz Classe A, um monovolume compacto, muito semelhante a uma mini-van. No Brasil foi produzido de 1999 a 2004, na fábrica da montadora em Juiz de Fora, tendo sido substituído pela nova versão importada no ano seguinte.
1998
● Lançamento do Mercedes-Benz Classe CLK, um esportivo de duas portas de porte médio da oferecidos em versões cupê e comversível. O modelo tem um perfil dinâmico e esportivo, valorizado pelas opções de motor V6 e V8, além da vigorosa grade de três lâminas, com a ampla estrela da marca no centro, conferindo imponência ao modelo. Os faróis duplos garantem a atratividade do moderno design.
2003
● Lançamento do Mercedes-Benz SLR McLaren, um super esportivo de US$ 1 milhão que mistura os elementos estilísticos do SLR original da década de 50 com detalhes do projeto dos carros de corrida da equipe McLaren Mercedes de Fórmula 1. Toda a plataforma possui um composto de carbono, e o motor foi desenvolvido e ajustado pela AMG. As portas possuem o dispositivo de abertura borboleta (semelhante ao Lamborghini). Essas características permitem ao SLR do século XXI formar uma ponte entre o passado e o futuro, trazendo a mais avançada tecnologia da competição automobilística para as ruas.
2004
● Lançamento do Mercedes-Benz CLS, um cupê de médio-grande porte com quatro portas dirigido a um público de exucutivos exigente em relação a perfomance.
2005
● Lançamento do Mercedes-Beenz Classe S, automóvel top de linha da MERCEDES-BENZ que impressiona não apenas pelo conforto, luxo e prazer ao dirigir, mas também por desempenho, estabilidade e segurança. Equipado com motor V8 de 5,0 litros e três válvulas por cilindro, o modelo alcança 250 km/h, limitados eletronicamente, e acelera de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos. O automóvel já está em sua sexta geração, visto que o primeiro modelo S foi lançado em 1951.
● Lançamento, em março, no Salão do Automóvel de Genebra, do MERCEDES-BENZ CLASSE B, uma evolução mais luxuosa do modelo CLASSE A. Um terço do total de veículos vendidos, quase 300 mil, vendidos desde seu lançamento, foi absorvido pelo mercado alemão, seguido do italiano, francês e japonês. O modelo preferido é o B 180 CDI, movido a diesel.
2006
● Lançamento do Mercedes-Benz Classe R, um utilitário esportivo crossover com linhas suaves e fluentes ao longo do exclusivo design. O modelo é primeiro MERCEDES-BENZ para 6 pessoas, com bancos individuais em 3 filas, que resultou em um espaço interno generoso, uma motorização potente e um conforto acima das expectativas.
2007
● Lançamento do Mercedes-Benz SLR McLaren Roadster, a versão conversível do celebrado super esportivo coupé.
● Lançamento do Mercedes-Benz Classe CL, um coupé luxuoso de porte grande.


A exclusividade AMG
Primeiro de junho de 1967. Neste dia foi fundada a divisão AMG da MERCEDES-BENZ. O nome foi herdado de seus proprietários: Hans Werner Aufrecht (A) e seu sócio Erhard Melcher (M). O “G” vem de GroBaspach, terra-natal de Aufrecht. Especialistas em engenharia automotiva, ambos desenvolveriam os melhores motores V8 e V12 que a MERCEDES-BENZ poderia conceber. Nos primeiros anos da divisão, os dois fundadores se concentraram em montar carros baseados no Mercedes-benz 300 SE, para competir em corridas de Grand Turismo na Europa. O primeiro fruto da parceria não demorou a se destacar nas pistas: o MERCEDES-BENZ 300 SEL 6.8l AMG terminou em segundo lugar na 24 Horas de Spa (Bélgica) em 1971, vencendo em sua categoria. O esportivo de 428 cavalos de potência foi dirigido por Hans Heyer e Clemens Schickentanz. A partir desta conquista, o sucesso da AMG começou a se espalhar pelo mundo e, em meados de 1970, a montadora decidiu compartilhar as tecnologias desenvolvidas para os carros de corrida com as linhas de montagem dos modelos convencionais. Daí para frente, os funcionários da AMG tiveram muito mais trabalho, pois a demanda pelos carros desenvolvidos pela divisão da MERCEDES-BENZ aumentou de tal forma, que a montadora teve que implantar uma segunda fábrica. Em 1981, o MERCEDES-BENZ 190 chega para marcar época na marca, cativando ainda mais consumidores.


Um dos marcos milionários na história da AMG ocorreu em 1990, com a assinatura do acordo de cooperação com Daimler-Benz AG. A alta procura pelos veículos e a boa aceitação do mercado foram um tremendo impulso aos produtos da AMG, que passariam a serem vendidos (e mantidos) pela rede de concessionárias da MERCEDES-BENZ. Três anos depois, a empresa lança o MERCEDES-BENZ C 36 AMG, o primeiro modelo conjuntamente desenvolvido. Em janeiro de 2005, a DaimlerChrysler adquire 100% da AMG. A abertura do AMG Performance Studio, em 2006, marcou o início de uma nova fase para a marca, que tentava cativar consumidores cada vez mais exigentes oferecendo carros praticamente exclusivos. O último modelo desenvolvido pelo estúdio foi o SLK 55 AMG Black Series, que traz o propulsor 5.5l V8 de 400 cv. Vale lembrar que a MERCEDES-BENZ levou ao Salão de Nova York o CL 65 AMG, modelo comemorativo aos 40 anos da tecnologia AMG. Trata-se de um cupê de alta performance, equipado com motor V12 de 612 cavalos de potência.


A nomenclatura de suas obras-primas
A nomenclatura, cheia de letras e números, dos automóveis MERCEDES-BENZ é como se fosse o DNA mais pura de cada linha de carro. Essas nomenclaturas seguem fielmente uma ordem e seus significados são uma descrição de cada linha ou modelo de automóvel. Nos primórdios a nomenclatura de cada modelo tinha esse significado:
A numeração
Geralmente corresponde a cilindrada do motor, como por exemplo: 500 = 5.0 ou 420 = 4.2.
As letras
Geralmente vêm depois da numeração e significam:
C = Coupé
D = Diesel
E = Einspritzung (Fuel injection) – Injeção de combustível
L = Lang – Chassi alongado
S = Sonder (Special) – Especial
SL = Sport Leicht (Sport Light) – Esporte leve
T = Touring (Station Wagon) – Perua

Porém, após 1994 os modelos de automóveis tornaram-se Classes:
As letras antecedem à numeração:
A = Kompaktklasse – Classe compacta
B = Kompaktvan – Van compacta
C = Kleinste Stufenheck-Limousine – Sedan notchback pequeno
CL = Coupévarianten-Limousine – Coupé derivada da Classe S
CLC = Coupévarianten-Limousine C-Klass – Coupé derivada da Classe C
CLK = Coupévarianten-Limousine Kompakt – Coupé compacta derivada da Classe E sobre a plataforma da Classe C
CLS = Coupé-ähnliche Limousine Seitenfenster (Coupé similar ao Sedan de laterais envidraçadas derivada da Classe E)
E = Mittelklasse / Executive – Classe intermediária
G = Geländewagen – Todo terreno
GL = Geländewagen Luxus – Todo terreno luxuoso derivado da Classe M
GLK = Geländewagen Luxus Kompakt – Todo terreno luxuoso compacto derivado da Classe C
ML = Mittelgroß Luxus – Tamanho médio luxuoso
R = Raumlimousine – Sedan espaçoso
S = Spitzenmodelle – Modelo Top de linha
SL = Sport Leicht – Esporte Leve
SLK = Sport, Leich,t Kompakt – Esporte leve compacto
SLR = Sport, Leicht, Rennsport – Esporte leve de competição

Designação interna do tipo de carroceria:
A = Cabriolet – Conversível
C = Coupé
CL = Coupélimousine
R = Roadster – Conversível de 2 passageiros
S = Stationswagen – Touring – Perua
V = Verlängerte Limousine – Sedan versão longa
W = Wagen (Limousine) – Sedan (antigamente também utilizado para Coupés, Peruas e Roadster)
X– SUV = Sports Utility Vehicle

Motores:
M = Motor – à gasolina
OM = Öl Motor – à Diesel

Siglas que definem outras variantes na motorização:
CDI = Common rail Direct Injection – Injeção direta de diesel sob alta pressão
Kompressor = Compressor


As flechas de prata
O mito começou na década de 30, quando a MERCEDES-BENZ e Auto-Union (atual AUDI) criaram carros imbatíveis que disputavam entre si o domínio das pistas. Com carrocerias de alumínio sem pintura, eles entraram para a história como as FLECHAS DE PRATA. O primeiro deste mitos, chamado W125, tinha chassis de liga de aço com cromo, níquel e molibdênio e carroceria de alumínio, que pesava menos graças a um truque descoberto em 1934 no modelo W25. Até aquele ano os Mercedes de corrida eram pintados de branco, a cor da Alemanha para as competições. Como o carro estava com peso acima do permitido pelo regulamento, os engenheiros não tiveram dúvida: rasparam toda a tinta, deixando os carros com o alumínio da carroceria reluzindo. As “flechas de prata” ganharam sete das onze provas que disputou, com a primeira vitória em Tripoli, na Itália.


Depois, veio a Segunda Guerra Mundial e as Flechas de Prata só voltaram a correr em 1954, graças ao esforço da MERCEDES-BENZ, que retornou às pistas com o modelo W196. Construídos com a mais alta tecnologia da época, os W196 deixaram todos os outros carros obsoletos. A MERCEDES-BENZ não economizou dinheiro na construção de seus novos modelos. Havia duas carrocerias: uma tradicional e outra, usada somente em circuitos de alta velocidade, que cobria as rodas. Os modelos W196 dominaram as temporadas de 1954 e 1955 dirigidos pelos pilotos Juan Manuel Fangio, Stirling Moss, Karl Kling. Com oito cilindros, 2982 cm3 de cilindrada, potência de até 310 cv e uma velocidade máxima acima dos 300 Km/h, este “Flecha de Prata” conquistou em 1955 os primeiros lugares nas mais consagradas provas automobilísticas: Mille Miglia, Targa Florio, Tourist Trophy, Eifelrennen, bem como no Grande Prémio da Suécia. Teriam feito ainda mais, mas a MERCEDES-BENZ resolveu abandonar as competições depois do acidente nas 24 Horas de Le Mans de 1955, em que morreram o piloto Pierre Levegh e 81 espectadores.

O museu
A marca que inventou o automóvel também reinventou o museu do automóvel. No dia 19 de abril de 2006, foi inaugurado em Stuttgart, na Alemanha, o Novo Museu Mercedes-Benz. Construído em tempo recorde, em apenas dois anos e meio, o novo museu possui um design arrojado e é o único no mundo que apresenta 120 anos da história da indústria automotiva, desde o seu princípio.


São 160 veículos e mais de 1.500 outros produtos expostos ao visitante em duas passagens conectadas, que ocupam 16.500 metros quadrados distribuídos em nove andares. Além de apresentar a história da marca MERCEDES-BENZ, o museu também oferece um olhar revelador sobre o futuro. A dualidade passado e futuro também está presente na arquitetura do prédio, que foi criada no UN studio dos famosos arquitetos alemães Ben van Berkel e Caroline Bos. O interior do prédio foi modelado com a estrutura da espiral do DNA, que carrega os genes humanos, para ilustrar a filosofia original da marca MERCEDES-BENZ: a invenção contínua de coisas completamente novas para manter a mobilidade, desde a invenção do automóvel até a visão, orientada para o futuro, sobre a dirigibilidade livre de acidentes. Em pelo menos duas horas de passeio pelo museu, os visitantes podem acompanhar os 120 anos da história do automóvel como uma jornada pelo tempo. Um elevador leva os visitantes até o andar mais alto do museu, de onde saem duas rotas em espiral, metaforicamente representando a genética da marca, para que os visitantes possam descer por nove andares. Pela primeira rota, há sete “Salas Lendárias” que contam a história da marca em ordem cronológica.


A segunda rota agrupa veículos em cinco “Salas de Coleção” que apresentam o variado portifólio da marca através do tempo. Uma novidade é: o museu também documenta os mais de 100 anos de história de veículos comerciais da empresa. Os visitantes podem trocar de rota a qualquer momento. Ambas terminam na curva “Flechas de Prata – Corridas e Recordes”, onde estão expostas as lendárias MERCEDES. Nesta área, também são exibidos trechos de filmes de corridas históricas. Pertences de famosos pilotos de corrida, dois simuladores e um workshop de corrida oferecem aos visitantes uma oportunidade de entrarem no fascinante mundo das competições.


A exposição “A Fascinação da Tecnologia” oferece a oportunidade de uma olhada no dia-a-dia de trabalho dos engenheiros e proporciona uma espiada no futuro do automóvel. As “Salas de Coleção” mostram a variedade de veículos Mercedes-Benz de acordo com tópicos. Estes tópicos vão desde o transporte por ônibus, táxi e automóveis até o transporte de mercadorias e distribuição, passando pela “Galeria de Ajudantes” em combate à incêndio, serviços de emergência e operações municipais até veículos VIPs e , finalmente, a “Galeria de Heróis” – um número incontável de veículos altamente eficientes que continuam a realizar suas atividades pelo mundo. Nestas salas o visitante pode ver exposições como o ônibus Mercedes-Benz O 305; o famoso “Millipede” – o caminhão pesado LP 333; o veículo de combate à incêndio LF 3500 ou o “Papamóvel” usado pelo Papa João Paulo II. São veículos que têm uma história própria e, em alguns casos, também ajudaram a escrever a história.


A exposição “A Fascinação da Tecnologia”, que pode ser acessada individualmente, ocupa uma posição especial. Exibida num contexto altamente sofisticado, ela proporciona uma olhada no dia-a-dia de trabalho dos engenheiros de desenvolvimento da MERCEDES-BENZe, portanto, no futuro do automóvel. Também estão disponíveis aos visitantes um restaurante, um café e várias lojas. Uma ligação direta com o Centro Mercedes-Benz também possibilita uma transição da lendária MERCEDES-BENZ desde os modelos clássicos até a atual linha de produtos.

A evolução visual
O mundialmente famoso símbolo da MERCEDES-BENZ teve um início profético. Representando a triplicidade das atividades da Daimler, fabricante de motores para uso em terra, mar e ar, a estrela de três pontas foi adotada como logotipo em 1909, após a morte de Gottlieb Daimler, apesar de ter aparecido pela primeira vez no ano de 1901 em um automóvel da marca. Foi inspirada em uma figura que ele havia desenhado em um cartão postal, o qual remeteu à sua esposa com o seguinte comentário: um dia essa estrela brilhará sobre a minha obra. Ao longo dos anos, o símbolo passou por várias alterações. Em 1923 foi acrescentado o círculo. E três anos depois, com a fusão das empresas Daimler e Benz, foi incluída a coroa de louros, pertencente ao logotipo da Benz. A forma definitiva foi adotada em 1933 e desde então se mantém inalterada.


Os slogans
Unlike any other.
Mercedes-Benz. The Future of the Automobile.
Engineered to move the human spirit.


Dados corporativos
● Origem: Alemanha
● Fundação: 1871
● Fundador: Karl Benz, Gottlieb Daimler e Wilhelm Maybach
● Sede mundial: Stuttgart, Alemanha
● Proprietário da marca: Daimler AG
● Capital aberto: Sim
● Chairman: Dieter Zetsche
● Faturamento: €99.39 bilhões (2008)
● Lucro: €3.97 bilhões (2008)
● Valor de mercado: €40.1 bilhões (setembro/2009)
● Valor da marca: US$ 23.867 bilhões (2009)
● Produção: 1 milhão unidades/ano
● Presença global: 180 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 272.300
● Segmento: Automotivo
● Principais produtos: Automóveis, caminhões, ônibus e motores
● Ícones: A estrela de três pontas de seu logotipo
● Slogan: The Future of the Automobile.
● Website: www.mercedes-benz.com

O valor
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca MERCEDES-BENZ está avaliada em US$ 23.867 bilhões, ocupando a posição de número 12 no ranking das marcas mais valiosas do mundo.

A marca no Brasil
Dia 7 de outubro de 1953 ocorre a fundação oficial da subsidiária da MERCEDES-BENZ no Brasil, que teve como primeiro presidente Alfred Jurzykowski. Quase três anos depois, em 28 de setembro de 1956 ocorre o início efetivo da indústria automobilística brasileira com a inauguração oficial da fábrica da MERCEDES-BENZ em São Bernardo do Campo (São Paulo). O primeiro caminhão à diesel MERCEDES-BENZ fabricado no Brasil, conhecido como L-312 e apelidado de torpedo devido à forma característica do cofre do motor, surge nesse mesmo ano. Em 1958, o pioneiro O-321 H trouxe para o Brasil um conceito inovador em transporte coletivo: os ônibus de fabricação integral, conhecidos como monoblocos. Nos anos seguinte a MERCEDES-BENZ lança no mercado produtos inovadores como o primeiro caminhão com tração total, chamado de LAP 321, em 1960; o caminhão L/LK/LS 1111, com cabinas semi-avançadas, em 1964; o caminhão L 1113, modelo mais vendido no mercado brasileiro até hoje, com mais de 200.000 unidades, em 1970; e o caminhão leve L 608 D, apelidado de “Mercedinho”, primeiro caminhão leve a diesel do Brasil, em 1974.


A unidade de Campinas foi inaugurada em 1979, voltada à fabricação de ônibus. No final de 2000, deixou de ser uma unidade de produção e, atualmente, reúne as atividades de assistência técnica, pós-venda, comercialização de peças, treinamento e desenvolvimento da rede de concessionários. No final da década de 90, em 1999, a empresa passa a produzir no Brasil o carro MERCEDES CLASSE A. Outro marcado ocorrido nesta época, aconteceu em 18 de janeiro de 2001, quando saiu da linha de produção a primeira MERCEDES-BENZ classe C para cliente, montada na unidade de Juiz de Fora. Instalada há mais de 50 anos no Brasil, a empresa possui atualmente 3 fábricas (São Bernardo do Campo, Campinas e Juiz de Fora) empregando mais de 13 mil pessoas. A fábrica de Juiz de Fora, inaugurada em 1999, foi pioneira na adoção de novas técnicas de produção, organização e trabalho em equipe, atingindo um dos mais altos padrões de qualidade entre todas as unidades de automóveis da marca MERCEDES-BENZ no mundo e é vista como uma das mais modernas da indústria automobilística da América Latina. A MERCEDES-BENZ do Brasil já comercializou mais de 1.6 milhões de veículos comerciais ao longo de sua história no país.


A marca no mundo
Lançadora de tendências tecnológicas, hoje a MERCEDES-BENZ oferece onze séries de automóveis, compreendendo 109 versões de modelos que englobam praticamente todos os segmentos. A abrangência da gama de produtos é uma das principais razões pela qual são vendidas anualmente cerca de 1 milhão de automóveis da marca. A marca tem hoje cerca de 6.4 milhões de clientes, proprietários de aproximadamente 9.5 milhões de automóveis. Além de produzir automóveis, fabrica também motores para aviões, caminhões e ônibus. Atualmente fabrica também protótipos de motores para a equipe de Fórmula 1 da McLaren.

Você sabia?
● Para vender carros que chegam a custar RS$ 3 milhões, a empresa submete seus vendedores a um rígido programa de treinamento. Todos recebem orientações básicas sobre mecânica, comportamento do consumidor, etiqueta e cultura geral. São três fases de instrução, com intervalo de seis meses entre elas. As aulas são ministradas por professores formados na matriz.
● As peças (principalmente chaves, motores, suspensões, etc.) produzidas pela marca são únicas e difíceis de serem ilegalmente copiadas.

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